terça-feira, 21 de abril de 2009

Os óculos de Clark ou a capa do Superman?

Quem não conhece ou nunca ouviu falar dos feitos super poderosos do homem de aço? Seu nome verdadeiro é Kal-el. Enviado ao planeta Terra por seu pai momentos antes da destruição de seu planeta natal, Kripton. Quando chegou ao nosso planeta, foi adotado pelos Kents. Devido aos raios solares de nosso sol amarelo, tem super poderes, pode voar, olhar através de paredes e possui músculos de aço. Seu modelito de usar uma sunga por fora das calças inspirou muitos outros super heróis.

Por ser tão difícil viver uma vida normal em nosso planeta, precisou manter sua identidade de herói escondida por detrás de um par de lentes. Talvez das lentes mais famosas que conhecemos, as de Clark Kent. Um repórter dedicado, com um comportamento pacato, que se esforça em levar uma vida comum, protegendo a identidade do Superman e seus super poderes.

Mesmo para quem assistiu apenas nas telas do cinema ou da TV, é possível observar como Kal-el se esforça para viver esta dupla identidade. Por causa disso temos a oportunidade de conhecer duas pessoas, que apesar de serem a mesma, vivem realidades diferentes e podem nos trazer lições diferentes.

Desde crianças acabamos enxergando nos super heróis a maneira como gostaríamos de ser ou algumas coisas que gostaríamos de fazer. Eles acabam sendo uma referência para nós. Muitas vezes olhamos para os super poderes e prestamos pouca atenção para o lado humano destes heróis. Nos orgulhamos de que nosso heróis pode destruir uma parede de concreto, mas nem ligamos se ele não consegue construir um relacionamento sólido com alguém.

O que está por detrás da capa do Superman nos fascina. Ele pode voar tão velozmente que poderia dar várias voltas ao redor do mundo enquanto ficamos parado no congestionamento da Avenida Paulista. E se falarmos da radial leste-oeste então... dá para ir a marte e voltar umas dez vezes.

Ele também pode ultrapassar qualquer barreira, quebrar qualquer parede sem ganhar um arranhão sequer. Pode levantar carros, vencer monstros horríveis e salvar a humanidade de catástrofes sempre que elas ameaçam nos devastar. A kriptonita o assusta, mas ele sempre arruma um jeito para vencê-la. Poucos garotos nunca se imaginaram ser o Superman.

Mas quantos de nós desejamos ser quem está por detrás das lentes de Clark? Clark precisa trabalhar, ter um chefe, sofre a disputa de seu trabalho com outros colegas, e em muitas vezes com a sua própria parceira Lois Laine. Precisa pegar ônibus, trem ou taxi para atravessar alguns quarterões. Tem que subir escadas e abrir as portas pelas maçanetas.

O Superman vive praticamente sozinho. Quando aparece em público, ou está voando nos céus ou combatendo algum inimigo mortal. Se sente no dever de zelar pela humanidade, mas carrega o legado de uma vida solitária. Atrás da capa vermelha está alguém que não se parece conosco na vida real. Como nos identificar com um homem que voa, não sente dor, não se enfraquece a não ser na presença de uma pedra verde de outro planeta? O que ele teria em comum para compartilhar conosco?

Clark está presente nos eventos sociais, tem colegas de trabalho, tem alguém por quem sentir um sentimento romântico, tem a história de uma família, ainda que adotiva, mas que parece tê-lo criado com amor e dedicação. Está presente e conhece os pequenos problemas do cotidiano, dos encontros e desencontros.

Atrás dos óculos de Clark há grandes oportunidades. Há oportunidades de construir relacionamentos estreitos e verdadeiros. Há oportunidade de crescer com as dificuldades e desafios da nossa história. Há oportunidades em ajudar outros seres humanos como nós, que possuem crises e medos como os nossos, a serem melhores e a vencerem seus desafios.

Atrás dos óculos de Clark há a oportunidade de dividirmos as cargas. De compartilharmos experiências e seguirmos na caminhada da vida com um fardo menor para carregar. Atrás dos óculos de Clark podemos encontrar pessoas nas quais podemos fazer delas nosso referencial.

Muitas vezes temos como nosso referencial grandes heróis, grandes escritores, grandes pensadores, figuras históricas, grandes líderes, especialistas em uma determinada ciência. Isso não é ruim, pelo contrário, precisamos destes referenciais. Porém, também precisamos de referenciais mais próximos de nós, com os quais possamos nos identificar no nosso tempo, na nossa realidade. Referenciais com quem possamos conversar, desabafar, compartilhar experiências, pedir conselhos, saber o que ele ou ela faria em nosso lugar em uma determinada situação difícil de se decidir.

Jesus Cristo é o maior e melhor referencial que a humanidade tem para todas as questões da vida. E ele mesmo fez questão de ensinar que seus discípulos deveriam ter em sua própria vida os ensinamentos do Mestre presentes, de maneira que eles mesmos seriam um referencial para outras pessoas, de acordo com os desafios de cada geração. Uma das pessoas mais importantes para o início da igreja cristã, Paulo, apóstolo de Jesus, disse: “sejam meus imitadores assim como sou de Cristo”.

Na prática, podemos entender que as pessoas contemporâneas de Paulo o tinham como referencial mais próximo, como alguém com quem pudessem compartilhar seus anseios e angústias, do seu tempo, e como quem os ajudaria a colocar em prática os ensinamentos de Jesus, dando-lhes ânimo e esperança para vencerem seus desafios e sofrimentos.

Meu desejo não é eleger Clark ou Superman como alguém que quiséssemos ser, mas de mostrar que temos muito mais a aprender quando buscamos um referencial em alguém com quem podemos nos identificar e interagir com ele.

Há muito o que aprender com grandes pensadores, filósofos e escritores. Há muito mais o que aprender com os ensinamentos do “Guia da vida”, a Bíblia, onde nela estão contidos os ensinamentos de Jesus. Mas há também muito o que se aprender com pessoas comuns, próximas a nós, que compartilham dos mesmos valores de grandes pensadores e escritores, e principalmente daqueles contidos no “Guia da vida”.

Gostaria de fazer um desafio: o de olhar ao seu redor e identificar pessoas que possam ser um referencial para você. Desafio você também a investir neste referencial, neste relacionamento. Não esperar dele a perfeição ou a solução para os seus problemas, mas construir oportunidades de aprender com as suas palavras, com a sua sabedoria e com a sua experiência de vida.

Este artigo foi inspirado em uma reflexão que ouvi de uma pessoa que tem sido um grande referencial para mim. Depois que aceitei o desafio acima, descobri alguns bons referenciais que têm contribuído para que eu viva uma vida melhor.

Acredito que podemos aprender e crescer muito mais com os óculos de Clark, do que com a capa do Superman.

Gostou do aperitivo? Quer mais? Então não deixe de conferir a próxima postagem!!!

Abraços,

Ruy

sexta-feira, 10 de abril de 2009

"on co tô?... on co vô?..."

Essas duas perguntinhas traduzem de uma maneira descontraída duas perguntas que, em algum momento na vida de cada um de nós, nos fazemos: onde estamos? e para onde vamos?
Estas perguntas podem ser aplicadas a diversas circusntâncias. Por exemplo, em uma viagem, na hora de planejarmos o roteiro ou mesmo quando, com ou sem roteirno, nos encontramos perdidos, sem saber onde estamos e para onde devemos ir.
O exemplo da viagem não é a toa. A cada ano que completamos nesta aventura que se chama vida, percebemos que estamos aqui de passagem. Fazemos roteiros, nos cercamos de ferramentas, suprimentos, arranjamos parceiros, preparamos o caminho para outros, aumentamos o número de passageiros, ajudamos uns a seguirem viagem, outros observamos encerrando as suas. Vamos em cada trecho deste longo percurso experimentando os resultados dos nossos erros e acertos, sucessos e fracassos, alegrias e tristezas, ganhos e perdas.
É verdade que não nos preparamos para os erros e fracassos, muito menos para as tristezas e perdas. Mas não podemos deixar de pensar e reconhecer que quando acontecem, temos a chance de nos tornarmos melhores nesta jornada. Os momentos de alegrias, acertos e ganhos são os mais agradáveis e sem dúvida os mais desejados por nós, viajantes aventureiros. Porém, são nos momentos de adversidades que verdadeiramente revisamos a rota, afiamos as ferramentas, passamos a observar valores que antes passavam despercebidos.
Estes valores nos mostram que a forma como passamos por cada trecho desta viagem é tão importante quanto chegar ao nosso destino final. Há tanto o que ser aprendido, vivido, experimentado, compartilhado e lapdado durante a jornada, que se chegarmos ao nosso destino sem observar estes valores e experiências perceberemos o quanto nos fizeram falta e não teremos tanto prazer e satisfação em termos chegado ao final de nossa aventura.
Talvez venha à sua mente: Como saber o que observar? Como reconhecer e experimentar estes valores? Como traçar o melhor roteiro? Como saber onde posso chegar e o melhor caminho a percorrer?
Gostaria de lhe apresentar um guia que apresenta todas estas respostas. Um guia que nos leva a liberdade. Que nos ensina a traçar o melhor roteiro. Um guia que nos mostra como viver intensamente todos os trechos desta grande jornada.
Este guia nos ajuda a alcançarmos o sucesso, a ganharmos e acertarmos nesta jornada. E, principalmente nos ajuda a lidarmos com as perdas, com os erros que cometemos e que ainda cometeremos. Nos ajuda a transformar o fracasso em uma grande alavanca para a renovação. Abre os nossos olhos para os verdadeiros valores desta jornada e nos ajuda a sermos um ponto de apoio para outros viajantes, que como nós, têm falhas e defeitos, limitações e fraquezas, mas dentro de sí mesmo uma grande vontade de viver esta aventura, livre e feliz.
Apresento a você o guia "A Bíblia"!!!
Gostaria de fazer um convite para que me acompanhe nestas reflexões e busque conhecer um pouco mais este guia antes de concluir que ele não serve para você.
Antes de tudo, vale a pena lembrar que o autor deste guia conhece a todos nós. Conhece o que sentimos, a forma como pensamos, o que sonhamos e o que precisamos. E ele sabe, assim como nós mesmos sabemos que uma coisa que precisamos é de direção. Precisamos de referências que nos ajudem a entendermos onde podemos chegar e que caminho devemos seguir.
Veja o texto:
"A tua palavra é lâmpada para guiar os meus passos, é luz que ilumina o meu caminho."
(livro de Salmos, capítulo 119, verso 105)
Este guia, chamado de A Palavra de Deus, nos mostra o caminho e nos ajuda a traçar a rota da nossa jornada. Também nos ajuda nas decisões e nos passos que precisamos dar, que em muitas vezes são difíceis e que exigem tanto de nós. Este guia nos ajuda a dar estes passos de maneira segura, mesmo nos momentos de dificuldades. Nos ajuda a caminhar mesmo quando nos sentimos cansados e desanimados.
E, ao contrário do que muitos pensam, este guia não é para pessoas puras, que são quase anjos ou seres celestiais... mas para pessoas como eu e você, de carne e osso, com desejos, anseios, sonhos, defeitos, pensamentos secretos, que querem fazer da vida uma jornada feliz.
Gostou do aperitivo? Quer mais? Então não deixe de conferir a próxima postagem!!!
Abraços,
Ruy

sábado, 24 de janeiro de 2009

Boas Vindas

Seja bem-vindo!!
Meu desejo é que através das reflexões deste blog haja um despertamento ou uma renovação de seus sonhos, das suas emoções, do desejo de liberdade e de viver uma vida feliz.
Uma ótima leitura!
Ruy Oliveira